A Biblioteca deu as Boas Vindas às turmas do 1º, 5º, 7º e 10º ano de escolaridade que, acompanhadas pelo seu Diretor de Turma, pelo Professor Titular de Turma e pelos Pais/Encarregados de Educação(1º ciclo) fizeram uma visita à Biblioteca Escolar.
A Biblioteca preparou a receção apresentando os diversos espaços da Biblioteca e referindo as suas funções e principais regras a adotar. Nas escola básicas do Espadanal e dos Ribeiros, os professores bibliotecários dinamizaram uma hora do conto.
Com uma programação diversificada e orientada para todos os públicos, a feira var ter lugar na Praça Luís Ribeiro nos dias 5, 6 e 7 de julho. É uma oportunidade para explorar um vasto mundo de literatura, oficinas e atividades culturais, contando com a presença de 29 os convidados, entre ilustradores, escritores, contadores de histórias e moderadores de mesas.
Destaca-se a participação especial da Bienal de Ilustração da Junta de Freguesia de S. João da Madeira que dinamiza um espaço na Feira com uma mostra e venda de ilustrações e livros ilustrados em parceria com a UPA editora.
O evento contará também com a participação do grupo de teatro TOJ com uma intervenção de animação de rua intitulada “Escritores e textos na Praça”.
Após uma segunda sessão desta atividade, que decorreu em janeiro, a 3ª sessão foi desenvolvida em sala de aula e alguns alunos responderam à chamada do professor Nilton Esteves: fazer uma iluminura com a primeira letra de um provérbio à sua escolha.
Foram estes os trabalhos recebidos dos alunos, que nos autorizaram a publicação neste site da Biblioteca Escolar.
O poema descreve a amizade como um sentimento complexo , onde os amigos servem de espelhos da alma um do outro e ajudam-se a renascer. O poeta Vinicius de Moraes transmite a ideia de que a amizade é como um ciclo contínuo, onde a partida de um amigo dá lugar ao nascimento de outro, e a presença do amigo serve como um espelho que reflete e multiplica a alma do eu lírico. A música é, portanto, um tributo à amizade que resiste ao tempo e às adversidades, enriquecendo a existência humana.
A 24 e 25 de junho têm lugar, em S. João da Madeira, as III Jornadas das Bibliotecas Escolares do Entre Douro e Vouga.
No primeiro dia, a decorrer nos Paços da Cultura, haverá apresentações e debates com especialistas em diferentes áreas, com mesas moderadas por Professores Bibliotecários do EDV, sessão de contos, conferência sobre leitura e sarau de apresentação de projetos de leitura das bibliotecas escolares dos Agrupamentos de Escolas de S. João da Madeira.
O segundo dia é dedicado às 5 oficinas que funcionarão com grupos de formandos em cada uma das escolas dos agrupamentos da cidade.
A participação é gratuita. Inscreva-se AQUI (Certificação CFAE)
O Concurso Interconcelhio de Leitura decorreu no dia 8 de maio, no auditório da Escola Secundária Serafim Leite. Neste concurso participaram alunos das escolas dos concelhos de S. João da Madeira, Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra. O júri desta fase final foi constituído pela coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, Isabel Pardal, pela coordenadora da Biblioteca Municipal, Carla Relva e pela escritora Cátia Cardoso.
O público foi acolhido pela diretora do Agrupamento, Helena Resende, e pela coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, Isabel Pardal.
A nossa escola contou com a participação da aluna do 5º A, Marta Tavares, que fez uma escolha de leitura muito pessoal e apresentou uma argumentação original e, sem dúvida, capaz de convencer qualquer um a ler as suas sugestões.
Enquanto o júri se reunia para decidir os vencedores desta prova final, os alunos, professores e famílias participaram num lanche convívio na biblioteca.
Seguidamente, o júri apresentou os resultados e realizou a entrega de prémios a todos os concorrentes, a saber:
1.º ciclo
1º Tiago Leal Martins – EB de Parrinho – AE João da Silva Correia
2º Leonor Sofia Silva Pimentel – EB Presinha – AE de Canedo
Esta é uma das mais bonitas canções de Zeca Afonso, incluída num disco gravado em Paris em 1971, com a colaboração de alguns refugiados políticos e cantores de intervenção portugueses em França. Foi um disco premonitório, do qual faz parte a canção mais emblemática da Revolução do 25 de Abril de 1974, «Grândola, Vila Morena».
No verso «Quem te quebrou o encanto/ Nunca te amou», Zeca Afonso referia-se aos fundadores da Ditadura, iniciada com o golpe militar de 28 de Maio de 1926, e fazia o seu apelo inconformista a favor da recuperação do «encanto quebrado»: «Qu’importa a fúria do mar!/ Que a voz não te esmoreça/ Vamos lutar.»
Em 1971 o país vivia ainda a agonia do Estado Novo. As esperanças de transição pacífica para a democracia, prometidas pela famosa declaração marcelista de «renovação na continuidade», em breve dariam lugar ao desencanto e à frustração. Marcelo Caetano acabou por fazer a continuidade sem renovação.
O Maio, maduro Maio que Zeca Afonso canta, é o mês do amor e do casamento: a Igreja recusava celebrar casamentos durante a Quaresma e desaconselhava os crentes de praticarem relações sexuais nesse tempo de preparação para a Páscoa, e que se queria de recolhimento e de sacrifício. Após as festividades pascais os camponeses tratavam do casamento. Para além disso, em Maio há em predisposição primaveril para o amor. Zeca canta: «Sempre depois da sesta/ Chamando as flores/ Era o dia da festa/ Maio de amores.»
Hoje Maio continua a ser o mês do amor, com as suas temperaturas amenas, as árvores cobertas de folhagem, as flores e as encostas pintadas com vegetação de mil cores. E é também o mês em que as pessoas se sentem mais criativas e reivindicativas. O 1.º de Maio é o dia do Trabalhador. E foi em Maio que, nas ruas de Paris, explodiu o movimento estudantil conhecido por «Maio de 68».
Nos Estados Unidos iniciava-se o movimento hippie e os problemas sociais e a guerra do Vietnam desencadearam uma enorme vaga de contestação. Os hippies punham em causa os valores dominantes na sociedade industrial, defendiam o amor-livre e a não-violência, punham flores no cabelo, falavam do «flower power», praticavam uma vida simples e admiravam a espiritualidade das religiões orientais.
Influenciados por estas ideias, muitos os estudantes americanos desenvolveram uma intensa campanha contra a guerra do Vietname, com canções de protesto e grandes manifestações de rua, exercendo forte influência na juventude europeia.
Em Maio de 68, os estudantes de Paris ocuparam as universidades, lutaram contra a polícia nas ruas da cidade, levantaram barricadas, transformaram a cidade-luz num autêntico campo de batalha.
Em Portugal, o movimento estudantil teve a sua prova de fogo em 1969. A repressão policial foi particularmente violenta, mas a Ditadura tremeu. Apesar do espírito utópico e anárquico do «Maio de 68», o idealismo dos jovens estudantes parisienses acabaria por dar alguns frutos.
Teve início, no dia 8 de maio, a exposição Narrativas Gráficas e Marcar a Leitura na Biblioteca Municipal, uma iniciativa da RBE de São João da Madeira que reúne trabalhos dos alunos de todos os agrupamentos do concelho. Este ano, o tema dos trabalhos é a Revolução de Abril.
Inaugurada pela Vereadora da Educação e pela Diretora da Biblioteca Municipal, a exposição foi visitada por alunos dos três agrupamentos de São João da Madeira. As duas turmas da escola básica dos Ribeiros, que foram ver a exposição, participaram igualmente numa hora do conto – “A Canção da Mudança” de Amanda Gorman. Vem visitar esta exposição e admirar as histórias fantásticas dos alunos do Agrupamento Oliveira Júnior.
Os trabalhos decorrentes desta atividade – histórias originais em banda desenhada e marcadores de livros – ficam expostos na Biblioteca Municipal até 15 de junho.